quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Deputado Marco Feliciano se despede da Comissão de Direitos Humanos


Deputado Marco Feliciano se despede da Comissão de Direitos HumanosNa última sessão como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP) tem certeza que não será reconduzido ao posto em 2014 e, graças à exposição alcançada no cargo, fala em disputar o Senado no ano que vem. O deputado diz ter certeza que o PT não abrirá mão de presidir a comissão. Perguntado se acha que voltará ao comando da comissão, respondeu:


- Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Espero que o PT dê mais valor agora à essa comissão, que eles abandonaram - disse Feliciano.

- Não sei nem se terá comissão para nós (PSC) ano que vem. Se tiver oportunidade, claro, quero voltar. O trabalho aqui foi apaixonante, mas ouvi falar que também o Solidariedade está de olho na comissão, para entregá-la ao deputado Domingos Dutra (MA) - afirmou Feliciano. Dutra deixou o PT esse ano e fez parte da comissão durante anos. Com a eleição do pastor, ele deixou a CDH.

Marco Feliciano fez um balanço positivo de seu trabalho e que sua passagem pela comissão valorizou o cargo de presidente.

- Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso - disse.


O deputado comentou também o início tumultuado dos trabalhos, quando militantes de entidades ligadas aos homossexuais enchiam o plenário e as sessões da comissão eram tumultuadas.

- Apostaram que eu renunciaria, o que não fiz. Fui alvo do ódio e da intolerância, fui atacado na minha igreja e dentro de um avião. Recebi vários processos. Comecei o ano como o inimigo público número um. E termino como um dos cem brasileiros mais influentes segundo uma revista de circulação nacional.

Feliciano sabe que, politicamente, saiu do cargo maior do que entrou.

- Isso se deu porque o povo percebeu que sou um político com posicionamento. Que defendo com unhas e dentes o que acredito.

E já fala que tem novos planos na política: avalia disputar o Senado em 2014. Mas só se seu oponente for o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

- Não sendo arrogante, sei que estou muito bem avaliado. O caminho natural seria buscar a reeleição. Não descarto o Senado, mas desde que meu concorrente seja apenas o Suplicy. Ele carrega um nome, ou a mulher dele, que os evangélicos não gostam. Foram muitos embates com a Marta Suplicy nesses anos. Agora, tem o Serra (José Serra), o Kassab (Gilberto Kassab), são nomes fortes.



fonte: Blog Mari Fuxico

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